Trabalhar online é para mim?
No início da minha carreira online, confesso que pensei em desistir. Algumas vezes. Pensei em trabalhar em uma multinacional de novo. Pela estabilidade, horários mais certos ou para me encaixar no padrão. Não sei.
Até que fui cobaia de uma startup que estava entrando no universo do desenvolvimento humano e profissional. Sessões de coaching profissional individual por 6 meses.
O processo foi importante naquele momento da minha vida para refletir sobre os meus talentos, interesses e propósito. Sobre o que energiza a minha vida. Com o meu nível de consciência na época, foi válido para perceber que eu poderia continuar trabalhando online e que estabelecer limites de sobrecarga de trabalho só dependia de mim.
Talvez se não tivesse continuado, não teria conduzido um projeto tão incrível para uma organização mais incrível ainda: a SOS Mata Atlântica.
Foram quase dois anos de projeto. Eu defino minha atuação como gestora de projetos de engajamento de stakeholders, mas na verdade, o que eu fazia era conectar os diferentes públicos da ONG na causa e espalhar consciência socioambiental a partir das redes sociais. Eu trabalhava gerenciando a comunidade virtual da SOS Mata Atlântica, criando conteúdo online em texto ou em vídeo. Tudo à distância.
Nesta época, tinha certeza absoluta que queria trabalhar com sustentabilidade e que meu propósito de vida era disseminar esse conceito para todo mundo. Isso foi mudando, e depois conto mais o que aconteceu.